O Sindsegrs recebeu, no dia 21/9 a visita do Presidente da CNseg, Dyogo Oliveira e equipe.
Vieram para conhecer as instalações do Sindicato e conversar com a diretoria sobre as ações em andamento, em especial a Campanha Institucional de divulgação do seguro, lançada recentemente.
Participaram da reunião além dos representantes da CNseg e da Diretoria do SindSeg-RS, o Presidente do Sincor-RS, André Thozeski; o vice-presidente da Fenacor e do Sincor-RS, Ricardo Pansera; o Presidente da AIDA Brasil, Juliano Ferrer; e o Presidente da Aconseg-RS, Celso Cunha Azevedo.
Durante café da manhã, em 21/9, no Hotel Plaza São Rafael, Dyogo Oliveira apresentou a nova campanha de conscientização sobre a importância do seguro e também dados regionais do mercado em entrevista coletiva:
- Queremos desmistificar que o seguro é caro e só para pessoas de alta renda. Na verdade, o efeito social é muito maior para quem tem pouca renda do que para quem tem uma renda mais elevada - destacou.
A campanha “Seguros para Todos” possui peças em diferentes formatos, veiculadas em emissoras de rádio, televisão aberta e fechada, além das redes sociais. O material contém depoimentos de pessoas que precisaram do seguro em algum momento da vida e encontraram, além de um conforto, também segurança.
O conteúdo está no site https://segurospratodos.com.br/.
Dyogo Oliveira também trouxe dados do mercado segurador gaúcho. Segundo ele, em 2021 as indenizações tiveram uma alta de 19% no Estado, principalmente em função do seguro rural, já que os produtores enfrentaram condições climáticas adversas. “O Estado tem 17,4% da comercialização do seguro rural do país, mesmo sendo responsável por 8% da área plantada. Isso significa que temos uma boa penetração aqui. No entanto, há falta de subvenção federal para os produtores”, avaliou.
Os eventos climáticos que prejudicaram os produtores gaúchos nos últimos anos (estiagens em alguns anos e excessos de chuvas em outros) tem sido elementos desafiadores para a indústria de seguros. Por isso, a Confederação está empreendendo esforços para que outras regiões produtoras atentem para a necessidade do seguro, compartilhando assim o risco e evitando elevação de custos.
O seguro de automóvel enfrenta, no RS, o mesmo problema que no resto do Brasil: a elevação de custos. De acordo com Oliveira, a retomada das atividades após o pico da pandemia fez com que houvesse crescimento de quase 50% nas indenizações da modalidade a nível nacional. Isto é um dos fatores que contribuem para a elevação do prêmio. Além disso, a interrupção das cadeias produtivas durante a pandemia resultou numa escassez de peças e, assim, na elevação do preço das mesmas. As altas da tabela FIPE e o aumento dos custos dos serviços também são fatores que ajudam a elevar o preço do seguro auto.
Outro ramo que foi impactado pela pandemia de maneira significativa foi o seguro saúde. No Estado existem 61 operadoras que registraram aumento na procura neste período.
